Céu limpo mas com nuvens
Deambulações intelectuais sobre isto e aquilo...
Obrigado Sapinho
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Bolas, o que é o AMOR?

Hoje, ao invés de falar do estado catastrófico da nossa santa pátria, optei por escrever algumas linhas sobre as dificuldades do amor e dos relacionamentos em geral. Isto porque estou cada vez mais cercada de dilemas e as formas que o amor toma eclipsam o meu pensar. Existem milhares de teorias sobre o que é o amor, o que é amar e como se ama, no entanto, nenhuma dessas teorias preenche o vazio que eu sinto perante todas estas interrogações. Estou a divagar, pensarão alguns, e talvez até esteja, contudo há dias em que esta falta de entendimento acerca das coisas do coração me transtorna sobremaneira. Gostava de ter uma resposta para aquilo que sinto ou não sinto, no entanto, ao invés disso perco-me nos labirintos das emoções e não chego a lugar algum. Este texto é vago e para muitos uma amalgama de palavras sem nexo. Olhem que para mim também o é. Bolas que coisa complicada é o AMOR.
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Recordar é viver

Quando pensamos nas coisas que passaram e não voltam mais sentimos aquele friozinho no estômago. Quero dizer as coisas boas, claro! Porque as más nós até podemos recordar mas não queremos, de forma alguma, que voltem. Hoje estou a sentir esse friozinho no estômago porque ouvi uma música que muito me recorda uma época da minha vida, em que talvez não tenha sido feliz mas estive quase a sê-lo. Detesto esta mania que eu tenho de associar músicas a determinadas situações e volta não volta toca a música e lá estou eu de regresso ao passado. Ás vezes, é divertido… Mas a maior parte das vezes, é nostálgico, rasando o triste. A música é imprescindível na minha vida, talvez por isso aconteça que nos momentos mais marcantes eu tenha de inventar sempre uma banda sonora. Ao fim ao cabo, o que seria de nós sem recordações?? Talvez seja esta capacidade de ter memória e de reviver o passado que nos torna mais humanos. O problema é que recordar tem muitas vezes implícita a realidade da perda, nós recordamos sobretudo aquilo que já não podemos viver outra vez porque simplesmente perdemos a oportunidade, a pessoa x ou y, ou outra coisa qualquer. Diz aquela música velhinha que “Recordar é viver” e portanto eu nos meus pensamentos embalados pelas melodias mais doces (re)vivo episódios desta minha vida. Pena que a possibilidade de voltar para trás não faça parte dos nossos atributos porque eu seria uma daquelas que faria quase tudo diferente. Quase, porque aquilo que eu mais recordo é uma história especial na qual não mudaria nem uma vírgula.