Céu limpo mas com nuvens
Deambulações intelectuais sobre isto e aquilo...
Mas que lindo...

Desde logo acho a gabarolice uma coisa intragável, contudo, ainda mais intragável é essa gabarolice quando se refere a aspectos menos bons. Estas minhas palavras estão relacionadas com as últimas declarações de José Mourinho que, para variar, se desfez em elogios ao pixixi Ronaldo e comparou-o à sua própria pessoa por não atrair grandes simpatias. Ora, eu, na minha humildade característica, pergunto: O que é que esta gentinha do futebol acha que é?? Sinceramente, limitam-se a correr atrás de um coisa circular e a puxar pelas emoções daqueles que guardam todo o seu recalcamento stressado para os estádios de futebol. Se o Ronaldo se lembrasse ainda das suas humildes origens e deixasse de ser um pedante que nem articular as palavras sabe talvez tivesse mais fãs com que tem. Mas, na verdade, os fãs neste momento são para ele tipo calhaus no sapato, porque ele é bom e bastasse a si mesmo. Quanto ao tal “special one” idem aspas aspas. São mesmo bons e percebem da esfera, esfera essa que as crianças em tenra idade também já sabem pontapear. Enfim, derretam-se em elogios um com o outro pois são farinha do mesmo saco, uma farinha marcada pela arrogância e pelo desrespeito a todos aqueles que os vêem como heróis dentro das quatro linhas.
Autoria e outros dados (tags, etc)
O mau perderdor

Quase todos nós já passamos por desafios e competições. O próprio quotidiano nos obriga a competir sob pena de sermos completamente colocados de lado (acreditem que sei do que falo). No entanto, o espírito competitivo deve sempre equacionar não só a vitória como a derrota. José Mourinho, o tal “special one”, parece não querer aceitar que a vida não são só palmarés e taças. E quando não existe essa mesma aceitação acabam por se cometer actos que têm tanto de desesperado como de infantil. Não renego que muitos admirem Mourinho, sobretudo os apreciadores desse espectáculo de pão e circo que é o futebol, contudo é inevitável que a chama desse orgulho se desvaneça face ao seu chocante mau perder. Na minha humilde opinião, quando se adquire um determinado estatuto há posturas que já não devem fazer parte do nosso perfil. Ora, sendo Mourinho considerado uma verdadeira “lenda” enquanto treinador futebolístico não me parece que deva sair do seu lugar e como qualquer puto mimado enfiar o dedo no olho do adjunto de Guardiola. É certo, que o referido adjunto, ao que parece, passou a partida a provocar os madridistas mas quando se é um “special one” devemos ter porte para ignorar todas as provocações. Infelizmente, desde Guardiola até ao dito cujo adjunto, Mourinho já apupou toda a direcção do Barcelona, no entanto, esta posição está longe de lhe conferir um saldo positivo em terras espanholas e com o tempo quem sabe não perderá o epíteto “especial”.